quinta-feira, 28 de setembro de 2017

CANCRO DA MAMA E A HISTÓRIA DA GAIVOTINHA QUE QUERIA VOAR








Quando um médico nos trata o corpo e também nos diz, para incentivar: (...)" as palavras podem estar impregnadas de vibrações e, por isso, não devemos perder nenhuma oportunidade de manifestar bons sentimentos." (Dr.M.) Então, ele trata-nos também da alma.

Sem dúvida de que, como reza a história de "História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar": "Um poeta não voa com as asas de pássaro, mas voa com as palavras" . Nós não somos poetas mas também podemos voar... E, o nosso voo acompanha a subida das palavras que inflamam a nossa imaginação e nos vasculham a alma em busca de factos e sentimentos que queremos partilhar e perpectuar no tempo.

"Só voa quem se atreve a fazê-lo" __ miou Zorbas o gato grande, preto e gordo da história.

Por isso, também eu aqui estou, apesar dos voos incertos, a partilhar experiências e sentires de mim e dos outros...

A última experiência marcante foi a passagem por um cancro da mama triplo negativo que foi debelado e, hoje, já considero como um passado recente que fica registado para, futuramente, poder servir de apoio a quem possa passar por situação semelhante __ Um cancro que não tem que ser necessariamente da mama. Foi uma experiência que foi sendo registada à medida que o tempo foi passando. É uma exposição pessoal, contada na primeira pessoa mas que poderá ter muito de comum com o que se possa passar connosco, com uma amiga/o, ou com simples conhecidas/os.

Hoje, que encerro aqui os meus relatos relativamente a esta passagem na qual voei nas asas do destino, espero ter uma aterragem tranquila que se possa estender a quem possa eventualmente ler estas palavras que não são de poeta mas de quem por aqui passou e, hoje, encara o Futuro com confiança...




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